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Piódão, Foz d'Égua e Loriga

Piódão é uma aldeia no concelho de Arganil. É assim que muitas das descrições fáceis e académicas começam. Mas pouco importam estes dados genéricos quando nos referimos a um local onde o tempo tem outro andamento e onde fugimos por momentos do mundo que conhecemos Passámos uns meros 2 dias no Piódão . Já lá tínhamos estado, noutras ocasiões, mas nunca como turistas assumidos com direito a pernoita no local. Dia 1 O acesso a esta aldeia não se pode dizer que seja difícil, pois não há muito tempo o mesmo era feito por estradas de terra batida, ou com um piso medonho. Mas não é a o trajeto mais amigo de quem tem enjoos ou não gosta de curvas. Ao chegarem terão tempo para respirar ar puro e para recuperarem de uma ou outra náusea que se tenha instalado durante a rota. O xisto é o motivo principal que encontramos em qualquer fotografia, olhar, registo mental deste lugar. Casinhas pitorescas, com portas e janelas a condizer, arrumadas como se se chegassem umas às outras

Roménia

Tínhamos uma semana para ir para um destino que não fosse muito caro. Vendo que pionés faltava no mapa, alguém deu o nome da Roménia! Um destino que estava arrumado no fundo da lista, porque era perigoso, porque era pobre, porque a malta era um perigo a conduzir, porque os carros e as casas eram velhos…. Mas após troca de argumentos, lá se decidiu levantar voo. Voos esses que foram caros, para um destino low cost, mas permitiu-nos sair logo na sexta. Aterrámos de madrugada e portanto não deu para avaliar grande coisa. Mas à medida que o dia desenrolava e começávamos a viver o dia a dia deste país, começámos a perceber gradualmente, e até final da viagem, que todos os preconceitos foram destruídos! Foi o destino que mais me surpreendeu ou que mais se revelou diferente do que era imaginado. Não houve qualquer sentimento de insegurança. A condução é agressiva, mas não muito mais que a nossa aqui em Portugal. Não se vêm tantos Audis e Mercedes como aqui, mas os vários Dacia que se vêm faze

Japão

Saudações viajantes incansáveis. Com muito gosto vos presenteamos outro percurso. Aquele que mais trabalho deu a planear. Não porque a informação fosse difícil de reunir (pelo contrário), mas porque havia muita coisa para ver, e tínhamos que tomar decisões e abdicar de certas vontades.  Japão ! O nome causa surpresa, talvez devido à distância e da percepção que existe sobre ser um país quase alienígena. Como dizia, a informação é incrivelmente fácil de encontrar. Os nipónicos têm tudo bem organizado, e os sites de turismo deles são incríveis, nomeadamente o Japan Guide. Depois de muita escolha e ponderação, sabíamos que tínhamos que ir a Tóquio e Quioto. De resto, e para fugir à rota mais comercial, desviámos-nos para Nagano, Takayama, Kanazawa. Estes últimos pontos requeriam alugar carro, pois tornava-se complicado depender apenas dos transportes públicos. Resta dizer antes de arrancarmos, que o  Japão  é o país mais civilizado e seguro onde já estivemos

Cracóvia e Brno (Polónia e República Checa)

Para onde saberia bem viajar em Novembro? Para um sítio quente, com sol, que nos ajudasse a esquecer a melancolia e escuridão do Inverno… Ou então para os países de Leste!!! Polónia e República Checa ! Check! Na verdade, enquanto em Portugal passavam notícias de cheias no Algarve, na Polónia fazia um sol de rachar; isso, porque de facto sol estava, o quente é que não era muito. Já aqui tinha dito anteriormente que gosto de avaliar imediatamente duas coisas num país: a limpeza das ruas e o modo como conduzem. E a Polónia passa, assim como a República Checa. É um país tão ocidental como “nós”. A cortina de ferro foi derretida e reutilizada em edifícios, novos aeroportos, novas infraestruturas, ficando apenas alguns resquícios dos tempos idos nos edifícios mais antigos, pesados, sombrios, com aquele charme soviético. A Polónia ainda assim se destaca da República Checa. A malta desenrasca-se bem com o inglês e embora ainda falte um sorriso no rosto daqueles que nos atendem em me