Tirando a praia da equação nesta nossa viagens de 3 dias,
viramo-nos para o campo, montanha, natureza. Eram poucos dias para acampar, mas
também não apetecia ir para o hotel ou pensão. Preferíamos uma alternativa
mais…alternativa. Turismo rural é a reposta quando se procura algo diferente e,
por norma, com qualidade. Casa
de Sestelo, em Mondim de Basto foi o alojamento que nos acolheu. Gerido de uma forma muito
familiar e próxima, levou um carimbo 5 estrelas da nossa parte (não que isso
lhes sirva de muito, mas dá uma ajuda). Uma casa central, numa vinha extensa
que acomodava e ainda acomoda os caseiros da mesma. Claro que além da casa
principal tem outros alojamentos, completamente remodelados e preparados para
este século, mas com uma envolvência relaxante e longe do bulício e movimento
dos centros cosmopolitas.
Vale a pena gastar algum texto a caracterizar o alojamento
pois, verdade seja dita, é por si só, um motivo de viagem. Temos um apartamento
T1 só para nós. 2 wcs, 1 cozinha equipada, sala, e um grande quarto. Tudo
imaculadamente limpo e arranjado. Fora da casa existe todo um terreno
pertencente ao caseiro. Temos piscina, um lago decorativo, lagares remodelados,
adegas, um moinho em funcionamento, tudo preparado e acessível aos hóspedes.
Existe um terraço onde podemos beber uns digestivos ou comer uns amendoins e
jogar uma cartada, à noite ou de tarde. Com uma vista sobre a vinha. Há vários
espaços verdes, bem conservados onde podemos apenas passear, ou ler um livro,
ou dormir uma sesta. Não é, como já devem saber, o nosso passatempo favorito,
por isso o primeiro dia foi fora do alojamento e foi para puxar pelo motor…
Dia 1
Perto de Mondim, estão as cascatas das Fisgas de Ermelo,
situadas na povoação com o mesmo nome. São relativamente difíceis de encontrar,
mas não são propriamente escondidas das massas. O pequeno rio que se precipita
para as formar, percorre, antes de cair durante uns 100m formando as tais
cascatas, um trilho que ao longo dos anos (digo eu) ganhou umas poças, onde
podemos tomar banho e brincar na espetacular água gelada. São as Piocas. Sim, dá para
fazer trocadilhos, mas é assim mesmo que se chamam. Claro que a cascata
propriamente dita não tem nenhum percurso nem nenhuma placa por onde nos
possamos guiar para chegar à sua beira. São vistas de longe, num aglomerado
rochoso. Mas claro, se forem aventureiros, um pouco irresponsáveis, e tiverem
umas boas sapatilhas trekking podem ir até ao fundo delas e sentir o vento e a
nuvem de água a cair. Aviso de novo para não sofrer qualquer tipo de processo
por incitação à perigosidade: o acesso até la não existe! Tem de ser feito por
nós, pé ante pé, a escorregar, saltar, e agarrar onde se pode.
Se levarem um lanche e uns calções de banho podem passar uma
tarde agradável nestas Piocas. Isto claro, se não forem friorentos em relação a
água gelada.
Foi o nosso primeiro dia. Regressámos a casa e jantámos em
Arco de Baulhe, que é onde se localiza a Casa de Sestelo. Não era grande coisa
o restaurante. E regressamos a casa, estoirados, ainda a tempo de ver a
cerimónia de abertura dos jogos olímpicos.
Dia 2
O segundo dia foi um pouco mal planeado, pois andámos de carro à procura de algo que não estava bem definido e isso fez com que andássemos um pouco às voltas. Fomos ver a vila (eu nunca sei se são vilas ou cidades ou freguesias, mas acho sempre piada em chamar vila às pequenas localidades, espero que ninguém se ofenda) de Cabeceiras de Basto e Mondim de Basto. Cabeceiras tem um bonito jardim com alguns moinhos e um curso de água. Tem também um castelo, que nos escapou do roteiro. Visitámos uma instalação que supostamente é um percurso pedestre didático, que passaria por alguns moinhos e seguia uma levada de água. Não me lembro do nome mas também não interessa pois estava abandonado, com ervas altas, pelo que não aconselhamos a sua visita.
Ainda com energia, fomos ver as pequenas cascatas do Boco. Uma seria de
pequenos degraus, onde a agua forma também lagoas, e acaba por passar sobre 3
aquedutos, para depois seguir o seu destino mato dentro. Não é uma visita que exija
muito tempo mas vale a pena ir lá. E se programarem as coisas para calhar na
hora de comer tanto melhor.O segundo dia foi um pouco mal planeado, pois andámos de carro à procura de algo que não estava bem definido e isso fez com que andássemos um pouco às voltas. Fomos ver a vila (eu nunca sei se são vilas ou cidades ou freguesias, mas acho sempre piada em chamar vila às pequenas localidades, espero que ninguém se ofenda) de Cabeceiras de Basto e Mondim de Basto. Cabeceiras tem um bonito jardim com alguns moinhos e um curso de água. Tem também um castelo, que nos escapou do roteiro. Visitámos uma instalação que supostamente é um percurso pedestre didático, que passaria por alguns moinhos e seguia uma levada de água. Não me lembro do nome mas também não interessa pois estava abandonado, com ervas altas, pelo que não aconselhamos a sua visita.
O dia ainda era novo, mas como disse no início, a quinta por
si só, permitia que passássemos tempo de qualidade estando apenas por lá. Fomos
à piscina, lemos, demos umas corridas pela quinta, lanchámos na mesa instalada
ao pé da piscina, e assim acabámos a tarde com uma grande tranquilidade.
Dia 3
O dia da partida. Foi bem aproveitado. Logo de manha saímos para visitar o trilho que seguia junto à levada de água que serve de rega às vinhas daquela zona. Um percurso espetacular, sempre com água como banda sonora, com ervas e vegetação limpa, era só mesmo seguir a levada. Muito agradável, levando-nos 1 hora ou mais a percorrê-lo. Preparámos tudo para a saída, mas os senhorios ainda tinham uma surpresa. Foram-nos mostrar um moinho de água em pleno funcionamento. E não sendo nós meninos da cidade, nunca tínhamos visto, no entanto, um moinho a funcionar. Chamaram os senhores da casa responsáveis pelo moinho, que de uma forma muito humilde e bem “avontadada”, rapidamente trabalharam e suaram para colocar a grande mó a rodar.
Agora sim, fizemo-nos à estrada. Fomos parando em alguns
locais, como Peso da Régua,
para comer um gelado e ver as sempre bonitas vistas do douro. Mas o local que
merece discrição é a serra do Alvão, onde existem umas cascatas, as de Galegos da Serra. Não pensem que temos
alguma obsessão por cascatas…. Ou melhor, até temos, mas são facilmente
justificáveis. As cascatas são água! Um elemento reconhecido como sendo
relaxante e capaz de proporcionar bem-estar. O seu barulho, o seu brilho, etc.
depois há a parte do perigo pois algumas são bastante inacessíveis e perigosas.
E quem não gosta de um pouco de aventura? E por último, porque algumas são tão
escondidas e fora do roteiro, que a sua descoberta proporciona momentos de caça
ao tesouro. O dia da partida. Foi bem aproveitado. Logo de manha saímos para visitar o trilho que seguia junto à levada de água que serve de rega às vinhas daquela zona. Um percurso espetacular, sempre com água como banda sonora, com ervas e vegetação limpa, era só mesmo seguir a levada. Muito agradável, levando-nos 1 hora ou mais a percorrê-lo. Preparámos tudo para a saída, mas os senhorios ainda tinham uma surpresa. Foram-nos mostrar um moinho de água em pleno funcionamento. E não sendo nós meninos da cidade, nunca tínhamos visto, no entanto, um moinho a funcionar. Chamaram os senhores da casa responsáveis pelo moinho, que de uma forma muito humilde e bem “avontadada”, rapidamente trabalharam e suaram para colocar a grande mó a rodar.
Depois do Alvão foi sempre a descer J, seguindo caminho até
casa. Ate à próxima viagem.
Gastamos ao todo uns 300€ neste fim de semana, jantando 2 vezes fora.
Gastamos ao todo uns 300€ neste fim de semana, jantando 2 vezes fora.
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